Maré de Saberes

10 de Setembro 2011 a equipe de Maré de Saberes vai até Santo Amaro /Acupe, passando por Cachoeira em Santiago do Iguape e na vila kilombolas Kaonge.

Em Santiago tivemos oportunidade de conhecer pessoas, ouvir relatos, observarmos a infra-estrutura, um local extremamente pobre, mulheres com muitos filhos, pessoas que alimentam sonhos de um futuro de estudos, percebemos que não havia um mínimo recurso, encontramos uma concentração de pessoas frente á maré aguardando os barcos pesqueiros que chegam das ilhas vizinhas com peixes para comercializar com marisqueiras e pescadores para a revenda, ouvimos desabafo de uma nativa, onde ela dizia que os recursos das políticas públicas não chegam àquela localização, fala das Associações fortes que precisam colaborar para melhorar aquela pequena população.

Casebres à beira da maré-Santiago do Iguape
(Imagem Sandra Tereza)

Para chegar ao kilombo Kaonge passamos por uma longa estrada de barro, avistamos várias casas, destacando uma maior, que na verdade é um terreiro de Candomblé, fomos recebidos pela Matriarca, que inicialmente teve uma postura desconfiada o que aos poucos foi se soltando, deu testemunhos da situação do local e das pessoas no passado, falou das conquistas, da evolução, a Matriarca na verdade é a responsável pelo terreiro de candomblé, é uma educadora e deu testemunhos muito importante com relação a crença e ao conhecimento da nossa história do Brasil.falou da história de um povo, de uma raça, da situação do local ,e das pessoas no passado.

Homens e mulheres a espera do pescado
(Imagem Sandra Tereza)

Igreja de Santiago de Iguape
(Imagem Sandra Tereza)

(Imagem Sandra Tereza)

Observamos uma Igreja que pode muito bem ser um Patrimônio histórico uma Igreja Católica totalmente destruída tanto na parte interna quanto na parte externa, á beira da maré casebres de taipa e fogão á lenha.

Peixes o tão sonhado produto.
(Imagem Sandra Tereza)

Pequenos colaboradores
(Imagem Sandra Tereza)

ACUPE- dia 24/09 / 2011 ás 08:00 hs estávamos monitoras de Madre de Deus e Santo Amaro, na Rodoviária rumo ao Município de Acupe- Santo Amaro, chegando lá contatamos com a liderança indicada, até a sua chegada fomos recepcionadas pela Sra. Erotildes Ferreira Lima de Souza, conhecida por Nena, que nos contou um pouco da sua historia, enquanto nos servia um delicioso café.

Dulcimara monitora de Acupe
(Imagem Sandra Tereza)

Da manhã, ela nos conta que é cozinheira do comércio alternativo/familiar, mas que o Pai e a Mãe eram pescadores e Marisqueira, a Mãe negociava o peixe salgado na Feira de São Joaquim em Salvador, que tem 48 anos de venda, ela desde menina trabalhava limpando , espetando, secando e lavando o peixe para ajudar os Pais, ela e os 10 irmãos foram criados com este trabalho e trabalhando, achava negativo, amanhecer limpando e lavando peixe, mas era o modo de sobrevivência, mas justifica que as pessoas se tronavam responsa´veis, a casa era de taipa, carregava água na cabeça da fonte, que ainda hoje tem pessoas que carregam água de fonte em Acupe, apesar da melhoria de condições de vida sente saudade daquele tempo, conta que tinha infância , trabalhava mas brincava com as brincadeiras tradicionais, inclusive de casa de boneca.

Sandra Tereza monitora de Madre de Deus.
(Imagem Sandra Tereza)

Uma pessoa orgulhosa das conquistas diz que já trabalhou em Salvador, nos prazeres da carne, 12 anos no Risote Hotel água viva, mas que já vendeu bolo na feira para criar os filhos, que toda a vida viveu da pesca, mas que as dificuldades da maré acabou se voltando para a gastronomia, lembra que negociava com os peixes e mariscos de Acupe para o hotel, que era um tempo bom, ganhava as pessoas que pescavam, ganhava o hotel , que era um tempo bom, com bom preço e ganhava ela com as comissões, essa renda completava o salário do hotel que a ajudou muito, aprendeu muitas coisas, que o filho trabalha na Bahia pesca, também é promotor de eventos, que a filha é tecnologa em segurança do trabalho, é feliz pela vitória, atualmente vende almoço, lanches em casa.

Homens de Acupe solicitam capacitação
(Imagem Sandra Tereza)

Enquanto aguardamos a liderança a Sra. Nena vai nos contando mais e mais casos, com a chegada do Sr. Nelson a liderança fomos conduzidas até a sede da filarmônica, aos poucos foram chegando algumas pessoas, homens e mulheres, a monitora de Acupe, Dulcimara inicia a reunião falando do projeto Maré de saberes. A fala do Sr. Nelson chama á atenção “ Este projeto pode acontecer se tiver algo a oferecer no ciclo da família, diz que o Município já tem topa, programa PET, ao mesmo tempo e faz questão de dizer que as pessoas da pesca gosta de assistencialismo, chega sugerir palavras com sentido pejorativo, diz para a monitora que a ação pretendida precisa mais que puramente o letramento, que precisa trabalhar o dinamismo na educação, a monitora sugere que o começo é organizar a ação apartir do diagnóstico, começam sugerindo o horário de Sexta-feira das 04:00hs ás 19:00hs. Ao que inicialmente aceitamos.

Sr. Nelson sugere que façamos um cadastro na comunidade, o Sr. Pedro Silva Nascimento, até então calado, diz que o projeto precisa avançar e atender também aos homens, fala da falta de instrução da grande maioria e diz que acha certo trabalhar com as mulheres que elas precisam avançar, fala que os estudos em Acupe é sempre deixado de lado pelos jovens tanto quanto pelos adultos, isto pela pesca, explica que existe casos de muitos que migram para a cidade grande em busca de trabalho e acabam na construção civil, assim como Madre de Deus, também foi colocado que a área está condenada por 100 anos, A monitora vai ouvindo as pessoas e traçando o diagnóstico para o próximo encontro.

Maria Lucia, nossa guia em Acupe.
(Imagem Sandra Tereza)

Após esta reunião, já com a próxima marcada, resolvemos ir até o Porto

conversamos com algumas pessoas, a ex: da Sra. Maria de Lourdes Guimarães, Professora de Inglês, que nos conta um pouco da sua história, Inclusive que foi Professora de EJA para marisqueira, se oferece para ajudar com o letramento, que morou na Itália, que participou do projeto fogão ecológico, natura meio ambiente, ela conta que conhece toda a comunidade de marisqueiras, que o fogão ecológico inicialmente usou o pau do mangue, diz que algumas pessoas ainda possui o tal fogão, explica que existe muitas mulheres em Acupe formadas em Magistério que está na maré, mariscando e que a Maré Baiana está esquecida e carente, fala que foi casada com um Alemão, Engenheiro nuclear, viveu no Rio de Janeiro, morou e trabalhou na Itália e Alemanha, que levou 11 anos fora do Brasil e que esperava melhoras naquelas áreas, mas que continua a mesma coisa sem políticas de crescimento ou melhorias, conversamos com o Sr. Valdeck Alves Nascimento, pescador conhecido como Cigano, se ofereceu para ajudar a nossa equipe a se movimentar pelo Município, inclusive nos dando os seus contatos, conhecemos a Sra. Maria Lucia Souza dos Santos, que faz parte da Federação de pescadores e marisqueiras do Estado da Bahia.

Maria Lucia com sua bengala e suas colchas explica que ir á Santo Amaro ou a Salvador, é muito difícil para se cuidar, sem recursos e manca, Andréia, 31 anos 03 filhos ajuda a Mãe desde pequena e há 15 anos está com problemas reumático, artrite, fala que o seu maior sonho e expectativa era ficar boa, acha que não fica mais, gostaria de parar de sentir tanta dor, parar de tomar tantos medicamentos, são 08 comprimidos por dia, ela relata que todo o seu caminhar dói, não pode cuidar dos filhos, gostaria de ter uma vida normal, D. Rosenilda, Marisqueira fala que também sente muitas dores e câimbras, sente dores na coluna e diz que mariscar por muito tempo traz dores por todo corpo por toda a vida esta Senhora é Mãe da Jovem Andréia e diz que mariscar por muito tempo traz dores por todo corpo por toda a vida esta Senhora é Mãe da jovem Andréia, que faz tratamento em Salvador, Andréia aproveita, para relatar e solicitar ajuda, conta que conseguiu se aposentar, mas todo o seu salário é para comprar medicamentos ou para pagar a condução de Santo Amaro para Salvador e que ainda assim não dá, Andréia esboça um sorriso triste e desesperançado relata que precisa de um medicamento que custa C$ 10,000 mil reais, que está na fila da farmácia de reumatológia de um hospital público Federal em Salvador há 08 meses e que para ironia do sue destino o médico lhe deu 06 Meses para paralisar totalmente caso não venha usar o tal medicamento, Andréia diz que tem momentos de depressão.

Seus artesanatos de retalhos ( Maria de Lourdes)
(Imagem Sandra Tereza)

Pertence á colônia Z.27 , nos leva até a sua residência, e nos mostra inúmeras caixas, um verdadeiro arsenal de materiais feitos de sobras de retalhos, colchas, tapetes, jogos de cozinha, tantas outras coisas, conta que sofreu um acidente, quase foi á óbito, não pode mais pescar, o artesanato ajuda na sobrevivência, conta as dificuldades que tem para se locomover em Salvador quando vem aos médicos, Sra. Maria Lucia segue nos levando em várias ruas e casas, nos apresentando e pedindo as pessoas para conhecer o projeto maré de saberes, foi um momento muito importante, ouvimos diversos relatos e histórias de homens e mulheres da pesca, como diz a Sra. Júcélia uma dessas nativas, “ É rotina em Acupe a Mãe vai e leva os filhos, de geração a geração, para a gente não tem o que muito esperar”.

Escola municipal de Acupe-Santo Amaro

" Do fruto do trabalho à ARTE "

(Imagem Sandra Tereza)

Seus artesanatos de retalhos ( Maria de Lourdes)
(Imagem Sandra Tereza)

30/09/2011 retornamos a Santo Amaro com oficina de letramento, atividade que aconteceu na sede da filarmônica sob a regência da Monitora Dulcimara com apoio da monitora de Madre de Deus Sandra Tereza, após a atividade continuamos em roda de prosa Júcelia outra Marisqueira, da o seu depoimento, dizendo que sofreu um acidente pescando, hoje faz artesanato para

Monitora de Acupe inicia letramento
(Imagem Sandra Tereza)

complementar a renda da casa e diz “ é triste esta vida todas nós começamos a trabalhar bem cedo, a Mãe vai para a Maré e já leva os filhos” nesta roda de prosa em Santo Amaro, um momento de diagnóstico do projeto Maré de saberes em relação a saúde das mulheres da pesca, acumulamos relatos de doenças que acometem essas mulheres e esses homens da comunidade da pesca as suas dificuldades de atendimento ambulatorial, de deslocamento, comodidade e percurso na Grande Salvador, haja vista Acupe não ter atendimentos necessitados por estas pessoas, na totalidade do grupo observa-se uma religiosidade e fé muito forte e diversa

Texto primo muito sorriso
(Imagem Sandra Tereza)

D. Jurandira conta que ficou internada entre a vida e a morte que tem uma doença que chama POLINEUROPATIAPOLIFERICA

( doença que ataca os nervos), é diabética e hipertensa, não está mais mariscando como antes que a sua doença é funcional, mas explica que quando a coisa aperta desse a maré.

Maria Hilária 37 anos tem diabete, doenças do coração e cistos no fígado e hérnia de disco direita, está proibida de mariscar.

D. Rosenilda conta que sente câimbras na maré, que para sair precisa de ajuda , que a câimbra vai da sola dos pés até a cintura, que as vezes ela entra em pânico, mas tem que estar forte para ajudar a filha Andréia.

Crianças ajudam catar mariscos
(Imagem Sandra Tereza)

Após este momento de prosa, a curiosidade transformou o encontro de maré de saberes em Acupe, Santo Amaro como um estudo de caso, resolvemos percorrer diversas ruas e casas entrando e trocando diálogos e idéias, sempre observando o fator saúde, constatamos que 99% das mulheres marisqueiras que entrevistamos tinham algum tipo de problemas de saúde decorrente da lida diária com a pesca e a mariscagem, dialogamos com um número menor de homens mas constatamos o mesmo perfil de acometimento de problemas na suas saúde.

Comunidade e família no letramento
(Imagem Sandra Tereza)

14/10/2011 retornamos a Santo Amaro para nova oficina de leitura e letramento, o texto “ O primo” trazido para atividade pela monitora Dulcimara, causou divertimento, o texto trouxe algumas reflexões curiosas e engraçadas, atividade aconteceu, não na expectativa esperada, havíamos combinado de realizar um trabalho manual, mas como não fomos á semana seguinte, o que não aconteceu por conta das chuvas, telefonemas avisando e mais uma vez buscando apoio da rádio comunitária. Deixamos aviso e retornamos em algumas casas pedindo desculpas e marcamos para a semana seguinte, o que não aconteceu por conta das chuvas, telefonemas avisando e mais uma vez buscando apoio da rádio comunitário.

Oficina de letramento
(Imagem Sandra Tereza)

Sr. Nelson - letramento

Cidadania em Madre de Deus

Oficina de empreendedorismo

Dia 27/09/2011 as monitoras de Santo Amaro e Madre de Deus, intensificando as atividades sócio-educativas em Madre de Deus, começam uma série de atividade sócio-educativas em Madre de Deus, começam uma série de atividade objetivando responder ao diagnótisco feito em encontros anteriores, onde por escolha as mulheres marisqueiras de Madre de Deus desejam aprender coisas além mar, querem estudar, aprender artesanatos, costuras entre outras capacitações.

Percebemos que entre essas mulheres não temos pessoas totalmente analfabetas, temos sim analfabetos funcionais, primeiro e segundo graus com deficiência, de acordo com Miguel Arroyo, no texto “ O trabalho humano disputa centralidade nos currículos”, o currículo da vida das mulheres marisqueiras no Recôncavo Baiano traz expectativas e esperanças, ainda em Arroyo, ele diz que podemos avançar ainda mais e perguntar-nos se há lugar para o trabalho na teoria pedagógica e docente, face a iniciação cientifica se assumimos, exploramos em nossas práticas as dimensões formadoras, humanizantes do trabalho”, nesta contextualização avançamos á Madre de Deus com a fundamentação teórica baseada na construção Associativista e cooperativista, com o olhar na economia solidária, isto aliado á pratica artesanal, saímos de Salvador ás 12:00 horas, um percurso cansativo, mas gratificante pela expectativa da atividade, pela falta de ônibus direto Salvador

Madre de Deus, saltamos em Candeias, nova condução até Madre de Deus ás 16:00horas demos início a atividade socioeducativa na Secretária de desenvolvimento social, inicialmente baseamos o nosso trabalho no texto” Porque alfabetizar pescadores artesanais da fundamentação teórica da Maré de saberes, texto baseado na Canção de Dorival Caymi, após esta orientação usamos o módulo formando empreendedores da ONG Adesol, extraímos para trabalho, os temas transversais ÈTICA, CIDADANIA, DIREITOS CIVIS,DIREITOS SOCIAIS.

Distribuição do material de artesanato
(Imagem Sandra Tereza)

Este material didático foi trabalhado, discutido e avaliado como um início de capacitação para o trabalho manual, foi um urso de tecido, areia e espuma.

Este trabalho fez muito sucesso, foi percebido grande interesse de todas as mulheres presentes.

Materiais usados para o artesanato
(Imagem Sandra Tereza)

O trabalho na história humana, na história de nossas comunidades, famílias e até na história pessoal desde a infância é uma das experiências mais determinantes de nossa produção como humanos. Como trabalha-la? “ Depende de nós trabalhar as potencialidades formadoras do trabalho seja nas diversas áreas do conhecimento, seja em temas geradores”.

Empenho na formação
(Imagem Sandra Tereza)

A história do aprendizado dos direitos do trabalho está na origem do aprendizado dos direitos da cidadania.

No campo da educação tem sido familiar vincular educação com Cidadania, mas esquecemos que o direito á cidadania e á educação se aprendem nas lutas pelos direitos do trabalho.

Empenho na formação
(Imagem Sandra Tereza)

" Fui eu quem fiz "
(Imagem Sandra Tereza)

Ás 19:00hs. Encerramos esta atividade avaliando de forma critica e construtiva, com a consciência de termos feito um bom trabalho.

No dia 11/10/2011 retornamos á Madre de Deus, ficou combinado na atividade anterior, refletir sobre o texto porque alfabetizar pescadores artesanais? Devido ao trabalho manual ser mais demorado, fizemos uma rápida reflexão sobre o texto.

Da “ Águia e a Galinha” um texto de motivação e começamos a confeccionar bolsas customizadas de sobras de retalhos e pernas de calças costuradas com ponto de dente de cão, aplicada com retalhos recortados, pintadas.

Durante a atividade houve muitas discussões sobre as novas atividades, foi dada muitas sugestões do que é e como capacitar.

O trabalho não é principio educativo apenas porque nos produzimos nos processos de produzir, porque nos humanizamos ao trabalhar, mas porque nas lutas pelo trabalho, pelos direitos e saberes do trabalho de que a classe operária é o sujeito histórico, aprendemos os direitos saberes da cidadania, da condução de sujeitos políticos, sujeitos de direitos e saberes da Cidadania, da condução de sujeitos políticos, sujeitos de direitos” Miguel Arroyo.

Oficina de customização
(Imagem Sandra Tereza)

Com este principio teórico, atuamos e orientamos as mulheres de Madre de Deus nesta oficina.

Encerramos atividade ás 19h00min e20m

Dia 19/10/2011 como nos dias anteriores saímos de Salvador ás 12:00hs e ás 15:00 já estávamos em Madre de Deus, chovia e ventava muito, faltou energia e tinha poucas mulheres, a liderança se posiciona a ligar para algumas, que aos poucos foram comparecendo, ás 15:30 começamos á atividade, o plano de ação foi seguir o texto de diagnóstico de maré de saberes, “ pescando mais” pág. 75 uma entrevista de Carlos Rodrigues Brandão com o lavrador Antonio Cícero de Sousa, um texto que faz a leitura de mundo de uma pessoa letrada como outra não letrada, mas mostrando o conhecimento especifico de cada um dos personagem, este texto serviu de fundamentação teórica, aliado ao módulo de Associativismo /Cooperativismo, curso para empreendedores.

.Neste dia levamos como parte teórica.

Oficina de customização
(Imagem Sandra Tereza)

A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE, IDENTIDADE E CIDADANIA, IDENTIDADE SER E ESTAR, mais uma vez pegamos como fundamentação teórica “ associando atividades e alternando jeitos de fazer”, texto 58 do livro de maré de saberes, buscando os conhecimentos daquelas mulheres sobre a temática identidade e cidadania, falamos sobre o desenvolvimento e característica da identidade, trocando interações baseado na orientação do texto, fizemos a leitura do texto “ vaquinha, baseado na contextualização da identidade e a vaquinha de cada pessoa, foi debatido no grupo e cada uma colocou o seu pensamento no papel metro, a grande maioria não quis escrever alegando ter letras feias, mas expressaram os seus pensamentos com relação a sociabilização do dia, o que sentiam em relação ao texto, respeitamos a atitude das que não quiseram escrever.

Oficina de customização
(Imagem Sandra Tereza)

Mesmo , sem energia elétrica á luz de velas confeccionamos um anjinho de natal, na verdade o terceiro artesanato realizado nas oficinas pratica.

Ás 19:00 encerramos á atividade na Secretária de desenvolvimento social do município de Madre de Deus.

Oficina de empreendedorismo

Oficina de anjo de natal

AS FLORES DO JARDIM DA NOSSA CASA

Não se trata de romantismo ou outro adjetivo sobre a pratica de maré de saberes

em Madre de Deus, mas sim uma excelente observação de reciclamento pessoal diante da adversidade